Em 28 de janeiro de 1986 a nave espacial Challenger explodiu. Com ela, alguns anos de trabalhos, estudos e planejamentos foram para o espaço. Uma grande equipe foi envolvida, além de tempo de trabalho e verbas. Sonhos e planos, ideias e projetos. Tudo foi destruído.
A equipe tinham uma meta a cumprir, e esta provavelmente foi a causa maior do acidente – e agora vou explicar o por quê.
Quando temos uma meta, nos focamos tanto nela que deixamos tudo de lado, correndo em busca da realização e cumprimento dos prazos, dos objetivos, esquecendo o que realmente queremos alcançar: a realização da meta. O risco existe, e devemos trabalhar para a meta, e não deixar que ela nos controle. O objetivo da meta é que sejamos melhores, que trilhemos o caminho da maneira mais eficaz e mais justa, e fazer que o melhor seja entregue. Mas, devido às inúmeras influências e problemas que ocorrem no caminho, focamos no prazo. Este prazo faz com que você praticamente esqueça o objetivo mais importante, até mesmo porque envolve a questão financeira (na maioria das vezes, é o dinheiro que fala mais alto, principalmente quando é financiado por terceiros).
A NASA tinha um prazo e não queriam desapontar toda a sociedade – e o mundo, que estava à espera deste lançamento – eles ignoraram todos os outros fatores, como segurança, estabilidade, qualidade, inclusive as pessoas – para que a meta fosse cumprida e, em segundos, tudo acabou em prejuízo.
Estabeleça metas, mas não deixe que ela te conduza. Você deve conduzi-las e entregar o seu melhor. Entregue qualidade, entregue confiança. Dê o seu melhor, mas obedeça ao ritmo do universo. Nem tudo depende de você, não se julgue e não se culpe por não entregar no prazo, contanto que entregue, e que seja o melhor.
Lembre-se: pessoas valem mais que coisas e processos.
Beijos!
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