Nesta manhã, ao abrir meus e-mails, um em especial me
surpreendeu. Assino a newsletter de sites e blogs que gosto, e costumo abrir
todos. Mas hoje o e-mail da Paula Abreu tocou profundamente o meu coração.
Incrivelmente, vemos todos os dias inúmeras mobilizações para
ajudar ao próximo. Sempre me incluem em grupos no whatsapp, ou recebo convites para ajudar ao próximo, seja através
de doações ou de eventos beneficentes para arrecadar fundos para as mais diversas
instituições. Estes atos solidários muitas vezes vem acompanhados de
preconceitos. Mesmo sem demonstrar, eles estão lá, no fundo da alma da grande
maioria.
O preconceito na pele
Claro que não podemos generalizar, até mesmo por estarmos
falando de um assunto muito sério chamado preconceito. Mas, quando o mesmo é
sentido na pele, nos damos conta de que, mesmo com todo o nosso crescimento e
evolução pessoal, dói.
Sim, este ato acontece todos os dias de uma forma muito banal.
Muitas vezes imperceptível, guiado pelo “modo automático” das nossas atitudes.
Atitude é um sistema estável de organização de experiências e
comportamentos relacionados com um objeto ou evento particular. Para cada
atitude, há um conceito racional e cognitivo – crenças, ideias, valores
afetivos associados de sentimentos e emoções que, por sua vez, levam a uma
serie de tendências comportamentais. (Definição segundo a Escola Brasil).
Segundo Allport (1954), o preconceito é o resultado das
frustações das pessoas, que, em determinadas circunstâncias, podem se
transformar em raiva e hostilidade.
Existem inúmeras definições para preconceito.
Existem inúmeros atos que observamos diariamente que se traduzem
em preconceito, discriminação ou racismo (muito assunto para tratarmos em
diversos posts!).
Independente de riqueza, classe social ou qualquer outra coisa
que a sociedade impõe – e julga – ele está presente em quase todos os momentos
e/ou ambientes que andamos. Sim, não somos perfeitos, nem você, nem eu - mas é algo que vemos nos outros e raramente
vemos em nós mesmos.
O e-mail de Paula Abreu me fez refletir o quanto podemos ser evoluídos
para não nos deixar afetar com palavras, olhares e atitudes dos outros. Mas também
perceber o quanto somos frágeis e o quanto a nossa alma lamenta quando o
preconceito chega a pessoas iluminadas que estão ao nosso lado, como a uma
criança maravilhosa (o filho dela, que foi adotado e, pela sua cor, sofreu
preconceito); afinal, dói. Dói ver que as pessoas ainda são tão retrógradas e,
infelizmente, transmitem isto para as crianças (elas observam e aprendem tudo,
tudo mesmo).
Pais, ensinem através do seu comportamento. Acredito que seja o
meio mais aceitável (e barato) de aprendizagem para o seu filho – não sou mãe,
mas sou filha, e sempre observei tudo muito bem.
Líderes, vocês podem transformar a sua equipe e torná-la melhor
com ensinamentos e, claro, pelo exemplo.
O amor apenas é.O amor perdoa.Só por hoje, escolha o amor.
Que o preconceito seja uma palavra extinta da nossa vida e dos
nossos comportamentos.
Novas atitudes, sem julgamentos, sem pré-conceitos.
Uma ótima semana para você.
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