EU FUI: Exposição de Philip Treacy

Estive presente, em carne e osso, pessoalmente, de corpo e alma e qualquer outra expressão que possa ser utilizada para descrever a sensação surreal de estar presente nessa exposição.

A Fundação Carlos de Amberes proporcionou a primeira retrospectiva de Philip Treacy na Espanha. A entrada foi totalmente gratuita e expôs trinta peças do chapeleiro.

Escrevo esse post com muito carinho para que vocês aí no Brasil possam conhecer um pouco mais sobre um dos chapeleiros mais criativos, modernos e espetaculares do atualidade.

Pupilo do chapeleiro de luxo Stephen Jones, com quem fez estágio, ele ficou conhecido ao cair nas graças da badalada editora da moda Isabella Blow (1958 - 2007), famosa por visual excêntrico, suas críticas em publicações como Tatler e Sunday Times.

Com o tempo, a fama de Treacy foi rendendo colaborações para grandes marcas, como Chanel e Givenchy, e uma clientela estrelada, como Naomi Campbell, Sara Jessica Parker (que usou seus chapéus nas pré-estreias dos filmes Sex and The City 1 e 2) e sua mais nova fã, Lady Gaga. Vira-e-mexe, a cantora pop surpreende usando algumas de suas criações.

Philip Treacy ao lado da amiga e editora de moda Isabella Blow, que o descobriu.

Philip Treacy nasceu em 1967, em Ahascragh, uma pequena vila do condado de Galway, na Irlanda. Apaixonado por moda e fascinado pelas festas de casamento de sua cidade, começou a criar vestidos para as bonecas das irmãs.

Na metade dos anos 80, mudou-se para a capital da Irlanda, Dublin, e se matriculou na Faculdade Nacional de Artes, onde começou a desenhar chapéus como passatempo.

Ainda jovem, teve a oportunidade de aprender com o famoso estilista de chapéus de Londres, Stephen Jones. Foi seu primeiro estágio profissional.

Hoje, com mais de 20 anos de carreira, Treacy é um dos nomes mais brilhantes.