Desde que tomamos consciência sobre nós mesmos, ainda crianças, somos conduzidos, influenciados e ensinados por diferentes pessoas, de diversas formas: pais, professores, parentes; quando iniciamos nossa trajetória pessoal, aparece a figura do chamado “chefe” ou da “chefe”. Com o avanço da carreira, chega então o desafio: passamos a ser “chefes” de outras pessoas, que, assim como nós, também precisam ser conduzidas, influenciadas e ensinadas.
O engraçado nesse processo é que, muitas vezes quando estamos em um cargo de liderança, nos esquecemos das experiências que vivemos no papel de liderado, das abordagens que nos proporcionaram aprendizados; em todas as situações que vivemos absorvemos algum conhecimento, mas com certeza você vai se lembrar de várias situações em que aprendeu pelo caminho mais doloroso ou difícil, e de outras em que alguém te apoiou de forma motivadora. A pergunta é: Como gerenciar os talentos da empresa para proporcionar o mesmo “brilho nos olhos” que tivemos quando alguém nos ensinou algo de forma contagiante?
Não existe fórmula do sucesso única para todos os profissionais; Margaret Thatcher tem uma frase que diz: “Um líder é alguém que sabe o que quer alcançar e consegue comunicá-lo”. Dessa forma, a construção de ações de liderança assertivas depende de princípios individuais: a forma de ver o mundo do líder, os objetivos que ele quer alcançar e o perfil das pessoas que ele lidera.
No entanto, algumas dicas são úteis para todos e podem ajudar nesse processo:
No entanto, algumas dicas são úteis para todos e podem ajudar nesse processo:
Conheça a sua equipe
Cada um de nós assimila as informações de um jeito: alguns são mais visuais e talvez precisem de uma apresentação ou representação; outros são mais auditivos e querem ouvir um discurso assertivo; outros são cinestésicos, ou seja, preocupam-se com as sensações, às vezes precisam escrever ou vivenciar para gravar algo. Conhecendo o perfil de cada um, você saberá como adaptar o conteúdo para que ele seja entendido da melhor forma por cada profissional;
Conheça a si mesmo e deixe que a sua equipe conheça você
Além de conhecer as pessoas a sua volta, é importante que entenda como você mesmo funciona: Como você se comunica melhor? Como você gosta de obter as informações? O que te deixa nervoso ou nervosa? O que você gosta de fazer? Em que horário trabalha melhor? Identifique esses e outros pontos e, além disso, deixe que a sua equipe os conheça para que vocês tenham um trabalho em equipe mais proveitoso para todos;
Alinhe expectativas e incentive os feedbacks
Toda relação começa e termina por falta de alinhamento de expectativas; muitas vezes achamos que as pessoas que convivem mais conosco tem a “obrigação” de ler nossos pensamentos e de interpretar o que queremos, mas na maioria das vezes isso não acontece, ou a interpretação é feita de forma equivocada. Dessa forma, deixe claro o que você espera de cada profissional e faça com que eles também digam o que esperam de você como líder. No dia-a-dia, a melhor forma de verificar o que foi alinhado é o feedback: dizer o que está errado de forma construtiva e, MUITO IMPORTANTE: elogiar o que está correto, valorizando o trabalho da equipe.
Faça de cada dia uma oportunidade para aprender e ensinar
Cora Coralina tem uma frase famosa e muito sábia: “Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.” Para que você comunique algo ao invés de simplesmente informar, é preciso que haja um processo de troca, que envolve transferir conhecimento e também aprender com a visão do outro sobre o que você transmitiu. Ninguém é bom em tudo e sua equipe tem muito a te ensinar. Além disso, na maioria das vezes ensinamos algo de forma involuntária, sabe como? Através do exemplo! Por isso, fique atento à forma como você se posiciona para que não seja visto como autor da frase: “Faça o que eu digo, não faça o que eu faço”.
Lembre-se que você ganha quando todos ganham
O líder é a representação de um todo, e o reconhecimento do seu trabalho aparece através dos resultados da sua equipe; para isso, os profissionais precisam estar motivados e possuir competências, habilidades e atitudes coerentes com as funções que eles desempenham. Como garantir isso? É preciso estar disponível para apoiá-los e preocupado em solucionar os GAPS (lacuna entre as competências operacionalizadas nos quadros e aquelas que a empresa precisa desenvolver) entre a situação atual e a situação desejada.
1. Quem é a pessoa com a qual você conviveu/convive que mais te ensinou de forma positiva e que você mais admira?
2. Como é a postura dessa pessoa no dia-a-dia? O que ela fez ou faz?
3. O que você pode fazer para se tornar um líder tão bom quanto o melhor líder que você já teve?
Pense nisso!
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Escrito por Tainah Veras, Gerente de Marketing do Great Group
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