Dr.Hollywood

23 de ago. de 2011


Em entrevista ao portal IG, Doutor Rey fala sobre sua infância, sucesso e sobre religião. Filho de um americano que fugiu dos Estados Unidos, Robert Rey nasceu em São Paulo e teve uma infância muito difícil até que foi adotado por missionários mórmons americanos. Hoje ele se define como “o perdedor com mais sucesso no mundo” e atribui essa vitória a fé que tem em Deus.
Diante dos maus tratos do pai e da dificuldade financeira Rey passou a roubar lojas e foi preso duas vezes. O que o tirou dessa situação foram dois missionários que o levaram para os Estados Unidos. “Um dia batem na minha porta e eram dois missionários americanos, que me levaram para os Estados Unidos. Foi assim. A família era tão culta, que de filho de faxineira acabei me formando em Harvard”, conta.
Dr. Rey tem tanto sucesso hoje como cirurgião plástico que faturou, só no ano passado, US$100 milhões. “Um milhão e meio vem da cirurgia, o resto vem dos produtos, eu vendo no mundo inteiro, da África à Austrália.” Esses produtos que levam a marca do cirurgião são cápsulas para emagrecer, cintas modeladoras e shakes, entre outros.
Mas não pense você que a vida do Dr. Rey sempre foi de sucesso. Ele sofreu muito com o racismo em Harvard, uma das faculdades mais exclusivas do mundo. “Sofri muito preconceito”, lembra. “Eu pensava: ‘Como eu vou sobreviver aqui? Como eu, feinho e meio bobo, vou vencer desses caras?’. Vinte anos depois, vou falar como a história termina: nunca mais eu ouvi falar deles. Quem vence na vida é Dilma Rousseff, é a Madre Teresa, é o Obama. Quem ganha é quem se esforça”.
Agora com todo esse sucesso, ele tem um sonho que considera o maior sonho de sua vida: “Estar perante do meu Deus, e falar: ‘Olha eu fiz os meus errinhos, mas eu melhorei a condição humana. E não tem que olhar para baixo. Eu quero olhar nos olhos de Deus. Quero também poder falar: “Fui leal a minha esposa, fui bom pai’.”
Perguntado se ele é uma pessoa religiosa ele explica que seu sucesso vem de Deus, confessando que ora muito e paga o dízimo. “Trinta mil pacientes, cinco infecções. Estatisticamente isso não é possível. Zero mortes. Como você acha que eu fiz isso? Passei muitas horas de joelhos. E pagando o dízimo cada mês. Dez por cento.”
Entrevista para o portal Ig

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