Pilhas de currículos, cartas de apresentação e uma fila de candidatos a espera da entrevista. É como uma luta pela sobrevivência, mas com um cenário diferente - a cidade – e objetivos mais amplos – como a obtenção de recursos financeiros para o entretenimento e não apenas para suprir as necessidades básicas. “É uma batalha silenciosa, na qual cada candidato utiliza as suas principais armas, que são o conhecimento, as competências e as experiências”, afirma Simone Viana, analista de recursos humanos e headhunter da Global Network.
O currículo é a ponta do iceberg e jamais o selecionador pode analisar o profissional levando em consideração apenas o histórico e as características que constam no documento. “As empresas buscam profissionais que tenham muito mais do que técnica e conhecimento acadêmico. As ações, a política e a cultura organização dependem dos valores absorvidos pelo indivíduo durante a trajetória da sua vida, seja nas experiências profissionais ou pessoais, através do sucesso, do fracasso e da superação”, ressalta.
Por este motivo é tão importante conhecer a pessoa que está por detrás das competências, pontos fortes, falhas a serem desenvolvidas e resultados conquistados nos empregos anteriores. “A entrevista deve ser direcionada de forma a desarmar o candidato e fazer com que ele mostre quem é realmente. Padrões de comportamento, roupas adequadas e falas são ensinadas por manuais para candidatos e não ajudam a penetrar tão profundamente na personalidade e no interior do profissional”, observa Viana.
Viana lembra que a entrevista não é uma sessão terapêutica, e que as questões tradicionais também não podem ser esquecidas. Tudo o que diz respeito à formação do profissional como um todo pesa na hora da avaliação. “As transformações que acontecem na sociedade também se refletem nas relações de trabalho e na conduta dos profissionais. Por isso os líderes devem estar em constante aprimoramento para conseguir extrair as informações necessárias de cada candidato”, aponta.
A especialista destaca que os selecionadores devem sempre estar abertos à novas ideias para que possam desenvolver novas técnicas, estratégias e abordagens. A tarefa é difícil, mas não impossível. Compreender todas as informações obtidas e contextualizadas sobre o profissional pode ser uma experiencia interessante e com resultados surpreendentes. Quem sabe você não está diante de um talento que precisa ser lapidado? Basta uma boa oportunidade!
Fonte: Revista Incorporativa
A especialista destaca que os selecionadores devem sempre estar abertos à novas ideias para que possam desenvolver novas técnicas, estratégias e abordagens. A tarefa é difícil, mas não impossível. Compreender todas as informações obtidas e contextualizadas sobre o profissional pode ser uma experiencia interessante e com resultados surpreendentes. Quem sabe você não está diante de um talento que precisa ser lapidado? Basta uma boa oportunidade!
Fonte: Revista Incorporativa
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