Eurotrip 2018
Dia 6 (11 de junho)
A chuva deu uma trégua mas ainda esperamos ansiosamente os dias de verão. Continuando o roteiro de cidades portuguesas, Setúbal foi a primeira parada do dia, com suas ruas charmosas, estreitas, com cores claras -dizem que os dias de verão chegam a 47º! Bocage tem sua estátua na praça central, ao lado da igreja da cidade, que abriga obras de arte de vários artistas.
Partimos para Évora, que por várias vezes me deixou sem palavras. Decidimos almoçar antes de desbravar suas ruas, e escolhemos o restaurante Lusitana. No cardápio, pratos tradicionais - escolhemos o “bitoque” para conhecer. O prato é com bife de carne, ovo e batata frita com picles, um sabor incrível. Até eu, que gosto de batata sequinha, amei a mistura com o molho da carne! E de entrada, claro, um queijo de vaca e ovelha alentejanos com manteiga, sem esquecer do vinho tinto da casa.
⛲️Como na maioria das igrejas, uma linda fonte em frente à uma delas, na Praça do Giraldo, cercada de restaurantes e bares, com mesinhas ao ar livre (e muitos pombos ).
Entrando pelas ruas estreitas, chegamos na Catedral da Sé; já foi um forte, e hoje é a Catedral da cidade. Dentro dela fica a imagem belíssima de Nossa Senhora do Ó, grávida, em uma coluna; na sua frente, a imagem do anjo Gabriel. Tanto a igreja da praça quanto a Catedral me lembraram a cidade onde moram meus irmãos: Cascavel-CE. A igreja matriz da cidade é conhecida por igreja de N. Sra. do Ó e é realmente muito parecida com a Igreja de Santo Antão, em frente ao chafariz (a fonte que citei no início).
Coincidência ou não, a história de Cascavel relata portugueses na cidade, e deve ser por isso que amo tanto Portugal.
Seguindo mais adiante, um templo sensacional, de 1 A.C., o Templo Romano, também conhecido como o templo de Diana.
Esta região é produtora de cortiça, que tem 50% da produção mundial do material (matéria prima das rolhas para vinhos). Vemos nas lojinhas muitos produtos do material, que a cada dia é mais escasso pois as árvores (sobreiros) demoram 25 anos para a primeira produção; depois se renova a cada 7 anos.
Seguimos para a Igreja dos Ossos. Confesso que no primeiro momento é espantoso, principalmente quando penso de onde surgiu a ideia. Com o crescimento da cidade, encontraram mais de 40 cemitérios nos arredores e 3 monges decidiram levantar este templo com os ossos humanos. Imaginem paredes e colunas com crânios e fêmures. Para pensarmos que todos iremos para o mesmo lugar e que no final somos matéria. Ossos, que ficam, e alma, que vai. E o espírito, que recebemos de Deus.
Realmente, são muitas belezas históricas que tento descrever aqui, mas, acreditem, os detalhes são realmente indescritíveis.
Beijos e até o próximo post da Eurotrip 2018!
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