As estilistas que estão à frente das passarelas em 2017

5 de out. de 2016

A temporada de desfiles do prêt-à-porter primavera-verão 2017 termina nesta quarta-feira (5). A semana foi marcada pelo chegada de várias estilistas à frente de grandes maisons de moda parisienses. O fenômeno é relativamente raro, em um setor onde o controle das passarelas é dominado pelos homens.

Todos os olhares do mundo da moda estavam voltados para a abadia de Penthemont durante essa Fashion Week parisiense. Afinal, o público queria saber como seria a estreia do belga Anthony Vaccarello à frente da marca Saint Laurent. Sem surpresa, o jovem estilista foi fiel ao seu estilo, com looks marcados por influências da década de 1980 com uma pitada sexy. As alusões à herança deixada por Yves Saint Laurent puderam ser vistas principalmente nos smokings, onde pouca coisa foi mudada desde o momento em que o gênio das tesouras decidiu emponderar as mulheres.

As estilistas que estão à frente das passarelas em 2017

No entanto, o debate sobre o empoderamento para as mulheres nessa fashion week aconteceu mesmo nos bastidores, que assistiram à chegada de estilistas na direção artística de três grandes maisons parisienses: a francesa Bouchra Jarrar, que tinha a difícil tarefa de substituir Alber Elbaz na Lanvin, a franco-cambojana Christine Phung, à frente da tradicional Léonard e, é claro, a italiana Maria Grazia Chiuri, que deixou Valentino para se tornar a primeira mulher a assumir o estilo da Dior.

Mesmo se a história da moda é marcada por mulheres de peso, como Gabrielle Chanel, Elsa Schiaparelli ou Sonia Rykiel, sem esquecer Miuccia Prada, Donatella Versace e Vivienne Westwood mais recentemente, elas são a exceção. De Louis Vuitton a Balenciaga, passando por Burberry, Armani ou a própria Chanel, as grandes marcas de moda feminina, principalmente no mundo do luxo, estão nas mãos masculinas.

Para Bruno Benedic, consultor em estratégia de moda e professor na Esmod/Isem, essa nova onda de mulheres "diretoras artísticas" responde a uma tendência que já vinha sendo adotada em várias marcas menos visíveis. “Esse fenômeno só chama a atenção agora principalmente por causa da chegada de Maria Grazia Chiuri na Dior, uma maison com uma história forte e visibilidade internacional”.

No entanto, ainda há muito a ser feito em termos de igualdade no setor. Basta dar uma olhada para as classes das escolas de moda, onde as meninas são bem mais presentes que os rapazes, e constatar que os números são inversamente proporcionais no alto escalão das marcas, principalmente nos postos de direção. “Os cargos de executivos ainda são monopolizados pelos homens”, lembra Bruno Benedic.

E você, o que acha disto?
Eu acredito que o cenário da liderança de moda está mudando aos poucos. Ainda é só o começo de uma revolução.

Beijos!
E arrasem na vida e na moda.
Fonte do texto e imagem: google e ffw


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