Vestir é algo que todos fazemos: não tem como fugir da vestimenta, assim como não podemos deixar de tomar banho todos os dias. Mas como podemos usar o que vestimos ao nosso favor? Minha técnica é: o que escolho depende do meu humor, dos locais que andarei, as pessoas que estarão comigo... Mas, será que esta mudança de "looks" influencia no nosso comportamento?
A sua disposição, o seu desempenho e a forma como somos vistos pelos outros podem ser afetados, sim, pelo tipo de roupa que estamos usando.
A roupa é indissociável do ser humano. Ele a usa como proteção das intempéries, mas também como complemento de sua personalidade. Ele a escolhe e age de acordo com seu entendimento sobre seu significado.
Após alguns estudos, cientistas relataram um fenômeno a que chamam cognição indumentária: os efeitos de roupas sobre os processo cognitivos. Para o professor da escola Kellogg de Administração da Universidade Northwestern, Adam D. Galinsky, responsável por liderar o curso, não é o suficiente ver o avental de um médico pendurado na sua porta. O efeito ocorre apenas se você realmente vesti-lo e souber o seu significado simbólico que os médicos tendem a ser cuidadosos, rigorosos e atentos.
“Vestir-se é um ritual que garante certa performance frente à realidade."
Há muito tempo se sabe que a roupa afeta a forma como os outros nos veem, bem como a forma como pensamos sobre nós mesmos. Alguns experimentos mostraram que as mulheres que se vestem de forma masculina para uma entrevista de emprego são mais propensas a serem contratadas, e um auxiliar que usa roupas formais é percebido como mais inteligente do que aquele que se veste mais casualmente.
Mas a questão mais profunda, de acordo com os pesquisadores, é se a roupa que você usa afeta seus processos psicológicos. A sua roupa altera a forma como você se aproxima e interage com o mundo? De acordo com Galinsky, as roupas invadem o corpo e o cérebro, colocando o usuário em um estado psicológico diferente. Após algumas experiências com alguns estudantes, o professor decidiu se vestir como um cafetão, com um chapéu fedora, casaco longo e bengala: “Quando entrei na sala, eu deslizava. Senti uma presença muito diferente”.
Mas o que acontece, se você vestir roupas de cafetão todos os dias? Ou o hábito de um padre? Ou o uniforme de um policial? Você se acostumará, de modo que as alterações cognitivas não ocorram? Será que os efeitos desaparecerão? Para Galinsky, mais estudos são necessários.
“Com uma determinada roupa, alteramos nossa personalidade e nossa disposição para nos mostrar mais do que acreditamos que somos, melhorando, assim, nosso desempenho. A roupa forja uma nova personalidade bem como apresenta o ideal de pessoa que somos. Sem o jaleco, o paciente nem sempre enxerga o médico que lhe curaria. O médico, por saber disso, não dispensa sua indumentária-padrão”, acrescentou Adenauer.
Ainda em declarações, o psicólogo afirma que a roupa influencia sim na disposição, no desempenho e na forma como somos vistos pelos outros. Ela altera a configuração cerebral porque influencia a mente em primeiro lugar: “Nossa mente dita o que ocorre com nosso cérebro. É a mente e seus processos que influenciam o cérebro”, concluiu. Fonte da pesquisa: Tribuna da Bahia
Tenho certeza que você já observou que o seu comportamento realmente muda dependendo do que você usa. E que tal estar sempre bem, com roupas que combinam com o seu estilo, que te deixam a vontade, que te fazem feliz? Com certeza o seu trabalho será mais produtivo e sua estima estará a mil sempre!!!!
E vou finalizar com este look: será que eu estava feliz???!
Foto publicada no instagram do blog na semana passada! Vai lá: Moda e Gestão!!! Beijos e um ótimo fim de semana!!
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