Sejamos "Pessoas Golfinho"

27 de jul. de 2011



O Psicólogo Luiz Ainbinder gravou em vídeo uma das mais interessantes palestras que já vi, a qual chamou de “Administração de Conflitos”. Ele fez uma interessante comparação entre o comportamento de três peixes e o comportamento humano. 

Chamou de “Pessoas Carpa” aquelas que são acomodadas, que sempre acham que perder é o melhor caminho e são extremamente negativas. Você conhece pessoas assim? Dificilmente elas conseguem contribuir com um bom trabalho em equipe e acabam sendo arrastadas pelos companheiros. 

“Pessoas Tubarão”, aquelas que deixam um rastro de sangue por onde passam. “Eu tenho de ganhar e o outro perder”, este é o lema deste tipo de pessoa. Vêem o outro como um inimigo a ser vencido, ou uma barreira a ser suplantada, a qualquer custo. Sua contribuição na empresa é interessante quando a situação é crítica e precisa de profissionais decididos e que dão resultado no curto prazo. 

Contando a história da evolução do golfinho que, de acordo com Luiz Ainbinder, há quase 50 milhões de anos atrás era um réptil de quatro patas e não pertencia à água, mas que, com uma grande capacidade de adaptação foi se transformando até chegar a este impressionante animal marinho, muito diferente dos gigantescos e poderosos dinossauros da época, que não suportaram as mudanças climáticas e acabaram sendo eliminados da face da terra. 

O golfinho é admirado por muitos pela sua capacidade de adaptação e natural comportamento afetivo para com os homens. Ele é forte e temido até mesmo pelos tubarões, que sabem que este é o único capaz de vencê-los num embate. 

“Pessoas Golfinho”, flexíveis, companheiras, fortes e confiáveis, este é o tipo de pessoa, de líder, de funcionário, de amigo que precisamos tentar ser para obtermos sucesso duradouro em nossas vidas pessoais e profissionais. 

Ligado a isso, Luiz Ainbinder cita também o sistema DEEC para administrar conflitos, que seria “D”: Descrever a situação “E”: Expressar sua opinião a respeito “E”: Especificar o que deseja que aconteça para melhorar ou resolver a situação pontual e “C”: Focar as conseqüências positivas mediante a solução da questão ou negativas se tal situação não for resolvida. Para que o DEEC aconteça, precisamos ter foco nos acontecimentos e não nas pessoas envolvidas com os maus acontecimentos. Penso que, pessoas nos ofertam soluções ou problemas, depende de como as abordamos e as coordenamos. 

O resolver a situação é o mais importante, quem causou o problema, quem o resolveu, de quem foi a idéia, quem teve de ceder para se colocar algo novo em prática, nada disso importa mais do que a solução encontrada. As punições e as premiações seguem no momento posterior, pensando-se sempre na preservação do espírito de equipe. Ou seja, devemos nos perguntar se punir é viável, quem e por que. E premiar é viável, quem e por que. 

Ainbinder ainda cita Paretto, estudioso que disse que 20% do que fazemos é responsável por 80% das soluções. E os outros 80% do que fazemos geram 20% do restante, que poderão ser inclusive, mais problemas a serem resolvidos. Fica-nos claro que temos de ter mais foco nas soluções e menos em avaliações sobre eventuais culpados, exceção feita aos auditores, juízes e outras profissões cujo trabalho principal seja julgar pessoas. 

E para finalizar, lembre-se sempre do seguinte conceito de Programação Neurolinguistica: aquele que for mais flexível, sempre dominará o sistema. Sejamos então, menos carpas, menos tubarões e muito mais “Pessoas Golfinho”. 



Fonte: Revista Incorporativa

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